sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

TIPOS DE MEMÓRIA






Acredita-se existirem tantas memórias quantas forem as experiências acumuladas e, com isso, a capacidade de armazenamento de informações seria imensa. Aqui vamos falar apenas da capacidade geral do homem de captar, armazenar e se lembrar de informações. Por isso, a memória pode ser classificada da seguinte maneira:


Pela sua duração


Memória de curto prazo


Sobrevive o tempo necessário para a informação ser utilizada. Exemplo: qualquer conteúdo que é decorado para uma prova permanece no cérebo até o aluno entregar o documento ao professor. Se ele tiver boa nota, talvez nunca mais se lembre do que estudou. Não forma arquivos. Só vira memória de longo prazo se encontrar vínculo com outra informação já armazenada ou pela repetição.



Memória de longo prazo


Fica mais tempo no cérebro e é aquela que todo professor gostaria de fomentar em seus alunos. Quando dura anos, vira memória remota. Uma informação permanece no cérebro porque, quando foi apreendida, seus estinulos geraram novas sinapses, desencadearam síntese de proteínas, ativaram geses e provocaram a sua consolidação como conhecimento apreendido.


Pelo seu conteúdo


Memória declarativa


A episódica ou autobiográfica guarda os fatos vividos pelo indivíduo, como o primeiro encontro com a pessoa amada ou uma aula especial, em que algo inusitado tenha acontecido (um teatrinho, show ou uma situação que despertou algum tipo de emoção no aluno).


A semântica - a mais importante durante o aparelho - arquiva os conhecimentos gerais, como o significado de palavras e conceitos.


Memória de procedimentos


É composta pelas habilidades motoras ou sensoriais. Como andar de bicicleta ou a memória de proceder diante de determinadas experiências realizadas na escola.Muitas vezes, pela observação e pelo treinamento, esses conhecimentos são arquivados de maneira implícita, sem que haja consciência do aprendizado.


Fonte:Revista Nova Escola, nº 163