domingo, 3 de abril de 2011

CARACTERÍSTICAS DA LISLEXIA




As características lingüisticas, envolvendo as habilidades de leitura e escrita, mais marcantes das crianças dislexias são:

a acomodação e persistência de seus erros de soletração ao ler e de ortografia ao escrever.

confusão entre letras,sílabas ou palavras com difrenças sutis de grafia: a-o, c-o, f-t, i-j, v-u , etc.

confusão entre letras, ou palavras com grafia similar, mas com diferente orientação no espaço: b-d, b-p, d-b, d-q,n-u,w-m, a-e.

confusão entre letras que possuem um pouco de articulação comum, e, cujos sons acusticamente próximos: d-t,j-x,c-g,m-b-p,v-f.

invenções parciais ou totais e sílabas ou palavras: me-em, sol-los, som-mos, sal- las-pla.

Outros fatores da aprendizagem podem acompanhar os disléxicos;

alteração na memória;

alteração na memória de séries e següências;

orientação direita - esquerda;

linguagem escrita;

dificuldades em matemática confusão com relação as tarefas escolares;

podreza de vocabulário;

ecassez de conhecimentoprévio(memória de curto prazo).







sábado, 2 de abril de 2011

LATERALIDADE CRUZADA


A maioria dos autores acredita que existe no cérebro um hemisfério predominante responsável pela lateralidade do indivíduo - desta maneira, de acordo com a ordem enviada pelo cérebro dominante, teremos o destro ou o canhoto.

Além da dominância de mão, existe também a do pé, do olho, do ouvido.Quando essas dominâncias não se apresentam do mesmo lado diz - se que o indivíduo tem lateralidade cruzada.Os disturbio psicomotores são evidentes e resultam em deformação do esquema corporal. São algumas as formas mais comuns desse distúrbio:

mão direita dominante X olho esquerdo dominante

mão direita dominante X pé esquerdo dominante e o inverso.

Geralmente essas crianças apresentam:


Alto índice de fadiga,quedas freqüentes,coordenação pobre,problemas de linguagem,atenção instável.


Em termos de aprendizagem, a criança com lateralidade indefinida refere-se ao tipo de grafia, resultando dificuldade de orientação espacial e postura inadequadas para escrita, ou seja as duas últimas irão interferir diretamente no processo gráfico da escrita. Conhecimento Direita e esquerda - conceito de grande importância para processo de alfabetização. Está ligado diretamente ao conceito de imagem corporal e lateralidade, permitindo que a criança diferecie ao lado esquerdo e o lado direito, não somente em si, mas também no outro e nos objetos.Sendo assim, ao iniciar o processo de aprendizagem da leitura e da escrita, sem compreensão de conceito de lateralidade, pode implicar em confusões espacial, levando a criança a dificuldade de discriminar letras que se diferem quando à sua posição espacial, por exemplo. b - d, p-q. Observa-se que a outra dificuldade apresenta é aparecimento de escrita ESPELHADA.


Fonte: http://recantodasletras.uol.com/artigo/1607651


http://www.fontesdosaber.com/







Não se pode rotular de dislexia toda e qualquer dificuldade na leitura ou na escrita.


A dislexia é mais frequentemente caraterizada pela dificuldade na aprendizagem da decodificação das palavras. Pessoas dislexias apresentam dificuldades na associação do som à letra ( o princípio do alfabeto); também constumam trocar letras, por exemplo. b com d, ou mesmo escrevê-las na ordem inversa, por exemplo, " ovóv" para vovó. A dislexia, contudo, é um problema visual, envolvendo o processamento da escrita no cérebro, sendo comum também. Confundir a direita com a esquerda no sentido espacial. Esses sintomas podem coexistir ou mesmo confundir se com características de vários outros fatores de dificuldade de aprendizagem, tais como déficit de atenção/hiperatividade, dispraxia, discalculia e/ou disgrafia. Contudo a dislexia e as desordens de déficit de atenção e hiperatividade não estão correlacionados com problemas de desenvolvimento.

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DISLEXIA - MÉTODO E INTERVENÇÃO

As intervenções para o tratamento da dislexia tem sido feita principalmente por meio de dois método de alfabetização . O multissensorial e o fônico

É importante destacar que o método multissensorial é mais indicado para as crianças mais velhas, que já possuem histórico de fracasso escolar. O método fônico é indicado para crianças mais jovens e deve ser introduzidas logo no início da alfabetização.


Fontes: MARTINS,Vicente. A dislexia em sala de aula. In Pinto, Maria Alice Leite(org.)Psicopedagogia diversas faces, múltiplos olhares. São Paulo: Olho d"àgua,2003.

CAPOVILLA, A.G.S. Compreendendo a dislexia: definição, avaliação e intervenção. Caderno de Psicopedagogia, V.1.n2, p.36-59,2002.