sábado, 11 de dezembro de 2010

O CONCEITO DE MORTE PARA A CRIANÇA
Muitos adultos acreditam que a criança não entende nada sobre a morte e deve ser poupada de saber que alguém próximo a ela morreu. Entretando, é provável que esta mesma criança já tenha perdido algum bicho de estimação ou assista alguma cena de morte em desenhos ou noticiários.
Quando a criança perde uma pessoa querida de sua família como pai, mãe, irmão ou irmã, avós,ela fica triste,confusa.Ocorre que esta mesma morte é sofrida por seus familiares, que doloridos, estão sem condição de manter a intensidade de cuidado e atenção que antes dirigiam a ela. O importante é que, passado este momento de crise, ela volta a sentir-se segura e bem cuidada.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

LUTO NA INFÂNCIA



Quem morreu?
COMO É MORRER?


Crianças tentam compreender e elaborar a morte, questionando familiares com perguntas difíceis de responder, mas é preciso dar atenção e informação reais sobre o luto.
No âmbito familiar, uma dificuldade grande para os pais está exatamente na necessidade que a criança tem de fazer perguntas muitas vezes complexas. Colocam questões profundas sobre o ser humano, sobre a vida e sobre a morte.
Quando alguém da família de uma criança morre, ainda que se tente omitir ou negar, ela irá perceber por meio das atitudes transformadas dos familiares ao redor. O fato é que cedo ou tarde ela descobrirá. Omititir-lhe a verdade seria algo grave, seria como ignorá-la só porque ela não fala como os adultos, como excluí-la da família, e pior ainda, se as pessoas mais próximas em que ela deposita toda sua confiança não forem capazes de falar sinceramente sobre a morte, ela tomará isso como um modelo a seguir e nem ousará perguntar a respeito daquilo que sua percepção lhe diz.
O que o adulto não sabe, é que as crianças questionam sem agústia a respeito da morte até cerca de sete anos. Por volta dos três anos de idade esta questão começa a aparecer. Existem animais que morrem em torno delas, elas ouvem histórias, conversas, o conceito de que as coisas acabam, e que os limites existem, já estão estabelecidos desde de cedo.

NEUROCOGNIÇÃO



Ginástica cerebral

A leitura é a ginástica cerebral mais sem contra-indicação. Ler é o exercício mais saudável para desenvolver para "redes neurocognitivas". Ler é, antes de qualquer decodificação de letras, ver sentido, desejar compreender e ser compreendido. A leitura exercita processos complexos do cérebro e fortalece, desenvolve sinapse,redes neurais para a aprendizagem e também para o conhecimento.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

CONSTRUÇÃO


A ARTE DE CONSTRUIR

O profissional em Psicopedagogia deve contar com ampla visão para entender o processo infantil de aprender, na relação com o objeto e o outro.


A construção de conhecimento implica a organização global do ser, com suas histórias vividas, que marcaram e significaram sua forma de desempenho.







A Língua universal







Música e Movimento


As crianças desenvolvem confiança em suas habilidades musicais e em si mesmas cantando, tocando instrmentos rítmicos, mexendo-se ao som da música, ouvindo uma variedade de músicas e sendo estimuladas a experimentar a música de dentro para fora, internalizar o ´ritmo, o tempo, a batida e a sensação da música. A música é um recurso valioso, pois proporciona oportunidades para reforçar todas as áreas do currículo - alfabetização, desenvolvimento físico, habilidades matemáticas, habilidades sociais e a capacidade de raciocínio.
Além de servir como apoio curricular, a música proporciona oportunidades de auto-expressão.

A aparência do consultório

Por Euzilane Miranda


As atividades de atendimento em consultório (dias úteis) atendem a encaminhamentos, normalmente por parte da escola, e famílias afim de contribuir para o desenvolvimento saudáveis da criança e adolescentes. E são, portanto, de natureza clínica, quando há uma queixa explícida relacionada ao desempenho escolar ou dificuldade de aprendizagem como um sintoma de um problema no desenvolvimento da afetividade da criança, o qual repercute na esfera intelectual. A hipótese nesse caso é a de que tratando-se os aspectos afetivos da criança, ocorrerá uma repercussão nos aspectos cognitivos, o que nem sempre ocorre a curto prazo. Muitas vezes, o tratamento provoca inicialmente uma desorganização geral da criança para somente num segundo momento promover melhoras. Partindo da possibilidade de manter o sujeito quando aos produtos feitos e aos aspectos da individualidade de cada um.

A aparência do consultório é fundamental na criação de um clíma espontâneo de trabalho. no despertar o desejo de conhecer. Não deverá ser uma réplica da sala de visitas do lar, nem de sala de aula de diferentes escolas. Não é também um consultório de médico ou psicanalista. É um lugar agradável de trabalho, que possibilita trilhar, de forma prazerosa, diferentes caminhos do aprender. É preciso que o paciente discrimine esse local dos demais que freqüenta e que, em sua relação com o terapêuta, ensaie novas condutas do aprender à aprender.
As qualiadades objetivas e sujetivas do consultório possibilitarão a construção dos vínculos internos do paciente com ele. O que será esse consultório internalizado? É aquele que existe no mundo inteiro do paciente como um lugar em que se sente estimulado a aprender, onde poderá falar e viver suas esperanças, medos e dificuldades com a família a escola. Os aspectos inconscientes da aprendizagem poderão revela-se e, assim, possibilitar a descoberta dos verdadeiros entraves existentes no processo simbólico e cognitivo do aprender.



sábado, 27 de novembro de 2010

Dificuldades de aprendizagem ou patologia?


Dificuldade da aprendizagem ou patologia? Está presente no discurso social escolar uma tendência a relacionar o insucesso escolar com a patologia da aprendizagem. Essa tendência traduzida sob a expressão distúrbio de aprendizagem representa uma posição: um olhar mais voltado para as questões do organismo. Mas o sujeito da aprendizagem é mais do que organismo. Ele é também uma reedição da tendência mundial da década de 1970, quando as crianças que fracassavam na escola eram encaminhadas para serviços de saúde. Não há como negar as causas orgânicas para as dificuldades de aprendizagem, porém sua incidência é mínima, se comparada ao insucesso escolar geral.

A preocupação com os distúrbios de aprendizagem se por um lado, tranqüiliza os envolvidos porque nomeia um fenômeno, por outro, pode isentar de responsabilidade àqueles que se ocupam do ensino. Os esforços e o foco da intervenção não deveriam enfatizar a discriminação do que é patologia e o que é dificuldade de aprendizagem. Urge encontrar alternativas que promovam o sucesso da escolarização. Um dos caminhos possiveis para aquelas que se identificam com a persistência da complecidade dos fatores envolvidos no processo de ensino-aprendizagem é tomar como ponto de partida a aprendizagem.

Uma das principais funções e finalidades do psicopedagogo é pesquisar as possíveis razões para o fracasso escolar. Quando as pistas e os sinais sãopesquisados nos discursos social e singular, há maiores possibilidades de atender o sujeito da aprendizagem globalmente, podendo, comomelhores condições, identificar e distinguir possíveis patologias das dificuldades de aprendizagem.

Como aprender é próprio ao ser humano, a expectativa é de sucesso incondicional. Dificuldades para a aprender são inerentes e pertinentes, devido aos múltiplos e complexos fatores envolvidos e também porque aprender é " um empreendimento difícil".



Fonte: Ciência &Vida , PSIQUE edição especial - ano l nº 2

quinta-feira, 25 de novembro de 2010




Para Pensar


Inglês, judô, natação, informática. Muitas crianças têm tantas obrigações com cursos como esses, além das aulas diárias, que ocupam todo o tempo que elas teriam durante o dia para brincar. E exatamente brincar é o que há de mais natural e importante nessa idade. Além disso, com tantas obrigações no dia-a-dia, uma criança pode até começar a se sentir cansada e infeliz.


Quando os pais colocam os filhos em determinados cursos,querem ajudar. Fazem isso para proteger o futuro de seus filhos, preocupados com faculdade e profissão. Mas, ainda que os cursos sejam importantes, não podem ocupar todo o seu dia, de maneira que você não tenha tempo de brincar.


Você tem direito de brincar! Toda criança tem esse direito , e não deve ser sufocada com muitas obrigações. Quem gasta tempo brincando e se divertindo é muito mais feliz! Aproveite que as férias estão chegando e coloque a brincadeira em dia.

Contação de História




Língua e Alfabetização





O programa de alfabetização para crianças pequenas são ricos em atividades e experiências que estimulam a escrita, o desenvolvimento da linguagem oral, a sensibilidade fonológica , o conhecimento e o raconhecimento de letras e a consciência da escrita. Não existe outro momento na vida em que uma criança pequena esteja mais sensível à aquisição da linguagem do que o período do nascimento até os 5 anos. Sua sensibilidade é evidente no rápido desenvolvimento avança a um uso mais complexo da língua - "deixa que eu faço isso" - aos 5 anos.

O desenvolvimento da linguagem oral envolve aprender a escutar, adquirir novo vocabulário, aperfeiçoar sintaxe, aumentar o tamanho das setenças e ter clareza na comunicação. As atividades de escuta incluem aquelas que exigem que as crianças prestem atenção a detalhes, bem como atividades que ajudam as crianças a utilizar o tempo de atenção adequado à sua idade. A construção do vocabulário exige que as crianças sejam expostas a novas palavras de maneira significativa. As crianças são mais capazes de lidar com vocabulário sofisticado do que podemos pensar. A duração das sentenças, a sintexe adequada e a clareza na comunicação desenvolvem-se à medida que as crianças usam a língua de forma ativa. Como também aprendem a partir de modelos, o uso da língua pelo professor torna-se uma poderosa ferramenta de ensino. Canções, leituras e discussões são valiosas para o desenvolvimento da linguagem oral.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A Figura do Professor


O contato com o professor é, para a criança, uma nova e interessante forma de relacionamento. O professor representa uma autoridade diferente da dos pais: Trata -se de uma autoridade social, ainda que não alheia por completo a algumas transferências de afeto que ocorre nas relações parentais.
Para todas as crianças, o professor ou o educador é a pessoa que as ajuda a descobrir e desenvolver suas capacidades e, com isto, fortalecer a confiança que cada uma tem em simesma.

A Escolha da Escola




A escolha de um jardim é importante e quase sempre difícil. Os pais deverão analisar com serenidade e a partir de uma persectiva crítica as diversas possibilidades a considerar. Deve-se ter em contra alguns aspectos básicos que podem contribuir para que a criança esteja bem ou melhor escolarizada, destacando a coerência de vida entre a instituição familia e a instituição escolar.

Brinquedos e Infância



" (...) a identidade de uma pessoa e de um povo começa nos rituais de infãncia"
Erik Erikson


O universo infantil está presente em cada um de nós. As experiências na infância deixam profundas marcas em nossas vidas, mesmo sem sabermos disso, e as trazemos nos gestos,nas falas e nos costumes. Tudo fica guardado: os "bens e males" que vivemos fazem parte de nossa história pessoal e social, estando escondidos ou não em nossa memória. Os brinquedos e as brincadeiras integram esse legue de experiências vividas.
O ser humano brinca desde tenra idade. De maneira geral, a criança pequena traz consigo o impulso da descoberta, da curiosidade e do querer o impulso da descoberta, da curiosidade e do dedos, inventa vozes,esconde as mãos,descobre os pés,faz algo sumir e aparecer,transforma objetos,lugares,inventa coisas e, esse jeito de lidar com a realidade, já tem aspectos de brincadeira. Para muitos estudiosos, essas atitudes são uma forma da criança estar descobrindo -se e compeendendo o mundo que a cerca, (re)inventando -o e se encontrando nele. É muito difícil encontrar uma criança que não brinca. Se isso acontecer, dizemos que qualquer coisa está acontecendo com ela, e ficamos logo preocupados.
As brincadeiras alimentam o espírito imaginário, explorando e inventando o faz-de-conta e a isso chamamos de lúdico. Brincar tem o sabor de desconhecer o que se conhece, pois cada brincadeira é um universo a ser sempre (re)descoberto.(re)vivido, (re)aprendido. O faz-de-conta tem um sentido muto profundo e repleto de significados em nossa vida, principalmente na vida da criança. Não se faz-de-conta que se faz-de-conta, e brincar não é uma mentira,é uma atitude em que tudo de si está presente:desde a ponta do dedão do pé até a outra ponta do dedão do outro pé.
São muitas as formas de se brincar e isso tem a ver com algo que difere da gente, seja o ar (vento), um pedaço de pau, uma pedra, uma fogueira,uma folha,um som, uma pessoa. Esses "materiais" estão plenos de sugestões, de idéias e de possibilidades que podem virar brinquedos,vindo ao nosso encontro ou vindo de encontro com agente,gerando vínculos. Se dirigirmos nosso olhar para fora de nós, em direção a esses outros,abrimo-nos para as relações, saindo do casulo que muitas vezes construímos para não estar diante delas. Brincar, então, é estar em relação com algo diferente em nós e/ou fora de nós.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Jogos e Brincadeiras

Brincar para Conhecer
Encaixe, montar, empilhar,chacoalhar... com esse tipo de atividade, crianças de até 3 anos começam a explorar o mundo
Para turmas de creche, brincar e jogar não são passatempos: Trata-se de atividades fundamentais para a construção de conhecimenntos sobre o mundo. Com elas, os pequenos aprendem a estar com os outros e consigo mesmo.
Enquanto os jogos simbólicos a criança viaja no faz -de-conta, assumindo o papel de herói, professor, astronauta e todos os outros que imaginação mandar, nos jogos de regras ela toma contato com o cumprimento de normas, o que exige concentração, raciocínio e uma dose de sorte. As duas modalidades, entretanto, convivem com um estágio anterior : o dos jogos de exercício.
Brinquedos de encaixe, montar, lançar, rebater, chacoalhar, empilhar... As possibilidades são muitas. Os pequenos entendem as ligações entre suas ações e o resultado que elas provocam - ou seja, têm um primeiro contato com a noção de causa e consequência. Mas a compreensão leva tempo e depende da repetição. Quando um bebê mexe em um chocalho pela primeira vez, leva um susto e não entende de onde veio o barulho que escutou. Só depois de balançá-lo várias vezes, associa o som ao movimento que ele mesmo fez. É interessante notar que as crianças se apropriam dos jogos de exercício de forma diferente, obedecendo a uma gama de comportamentos geralmente relacionados à faixa de idade. Enquanto bebês se entretêm com a exploração de texturas, formas, cheiros e cores, crianças de 2 a 3 anos já conseguem conceber novas funções para os objetos por meio dea experimentação. É possível observar, por exemplo, turmas que mmontam torres para ver até onde chegam sem cair, depois as desmontam e as reconstroem.
Para potencializar a atividade, deve-se escolher brinquedos que estimulem os sentidos e o movimento - quando mais variadas cores, texturas, materiais e os estímulos que eles permitirem, melhor. As ressalvas de segurança são assegurar que as peças tenham tamanho maior que o da boca do bebê aberta e sejam feitas com tinta atóxica e não solúvel.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Consultório de Psicopedagogia

Quer ajudar seu filho a caminhar direcionado nas questões educacionais e emocionais?
Orientações Educacionais e Clínica
Rua: Phil Ribeiro - Abaixo da I Igreja Batista do Palmeiras
Marque sua consulta
Tel.:88336660

sábado, 3 de abril de 2010

A disciplina é indispensável para a criança.

A disciplina é indispensável para uma criança. É importante para o crescimento e o desenvolvimento sadios e constitui parte integrante do aprendizado. No entanto, para ser exercida com sabedoria, com justiça, prudência, bom senso e equilíbrio.Os regulamentos, as regras e as experctativas que regulam a conduta da criança constituem a disciplina. Ensinar a criança a seguir regulamentos e regras ajuda-a a adaptar-se ao mundo e a ter um comportamento socialmente aceitável. Assim, a criança aprende a ter noção dos direitos dos outros e a respeitar esses direitos.

O Brincar na Educação Infantil: Um Olhar Psicopedagógico.

Refletir sobre o olhar psicopedagógico na ação do brincar como essência da educação infantil, remete-nos aos autores que pesquisaram sobre as estruturas cognitivas, afetivos-emocional ou simbólica. Na estrutura cognitiva, Piaget concebe o comportamento inteligente da criança a partir da maneira como ela brinca ou desenha, pois assim, ela reflete sua forma de pensar e sentir. Dessa forma, ela nos mostra como está se organizando cognitivamente, construindo o conceito de número, espaço, tempo e tornando-se autônoma frente às relações sociais, famíliar e espaço escolar, enfim, se organizando no mundo.
Na estrutura afetiva-emocional ou simbolica, Freud simboliza o ato da partida e do retorno da mãe, quando essa necessita se ausentar, através da brincadeira da criança de arremessar um carretel de madeira (que conta com um cordão armarrado em sua volta). Enquanto faz o carretel desaparecer entre as cortinas, ela profere um expressivo "o-o-o Ó'' de forma entusiástica e com muita satisfação. Dessa forma a criança pode integrar de modo positivo, na sua realidade psíquica, a experiência dolorosa da ausência da mãe, elaborando-a psiquicamente.
Porém, a grande contribuição do olhar psicopedagógico sobre o brincar na educação infantil é do teórico Winnicot. O psicopedagogo, ao observar a brincadeira infantil, seja essa espontânea ou direcionada, deve ater aos pressupostos teóricos desse autor. Seu estudo é fundamental para o psicopedagogo, pois acompanha a importância do brincar no vital e doloroso processo de separação: eu/ não eu, mostrando como lúdico ajuda a fluir de forma mais criativa a construção do ser e do conhecer. Questões como: qual é a função da brincadeira na educação infantil? qual a postura do psicopedagogo frente à brincadeira infantil? Em que medida a brincadeira facilita o crescimento, a saúde, a construção de relacionamentos, a comunicação consigo mesmo e com os outros? É nesse processo de construção e reflexão que o psicopedagogo e criança vão assumindo o papel de autores de sua própria história.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Ensinar o filho a seguir as regras e regularmentos o ajuda adaptar-se ao mundo e a ter um comportamento social aceitável.

Devo disciplinar bem meu filho?
Sim. A disciplina é indispensável para uma criança, é essencial para o crescimento e desenvolvimento sadios. Ensinar o filho a seguir as regras e regulamentos o ajudar a adaptar-se ao mundo e a ter um comportamento socialmente aceitável.Desse modo aprende a ter noção dos direitos dos outros e a respeitar esses direitos. Além disso, a disciplina ajuda a voltar a atenção de seu filho para além de si, de modo que ele não funcione unicamente em termos de seus próprios impulsos, sem considerar os sentimentos dos outros.
A superproteção atua contra as influências exteriores que estimulam e propiciam a adaptação social. A pessoa pode lançar mão de sintomas neuróticos para controlar e conservar as vantagens infantis da relação mãe/ filho excessivamente carregadas de atenções. Os problemas da criança cuja mãe é superprotetora e dominante são, em geral, problemas de ansiedade,vergonha, timidez e comportamento dependente. Faltam-lhes os prazeres da infância e são, em geral, reclamadoras e mentirosas. Os pais superprotetores, em sua ansiedade de proteger o filho contra perigos imaginários ou reais, habitualmente o repreendem constantemente e tornam-se irritantes. E há mais um aspecto: uma mãe excessivamente carinhosa pode criar distâncias entre o filho e o pai. Se o pai intervier a fim de diminuir o mimo excessivo da mãe, a distância aumentará. Quando predomina o mimo por parte do pai, a criança se afasta da mãe.
Outra circunstância que a psicologia não desconhece, embora seja ela um tanto comum, é o excesso de mimos dado não pelos pais, mas pelo avô, pelo tio solteirão ou ainda pela madrinha que, desde o batismo, se julga responsável pela criança.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Brincando com regras

kViver em sociedade significa lidar com regras o tempo todo e na escola não é diferente. Mas será que desde pequeno é preciso conviver com normas? Quando se avaliam os benefícios desse trabalho, a resposta fica clara: sim. Os jogos de regras, aqueles que se jogam em grupos segundo normas pré-estabelecidas e visando um objetivo, são importantes na Educação Infantil. Além de mostrar que as restrições podem representar desafios divertidos, eles desenvolvem questões importantes, como a adequação a limites, a cooperação e a competição.

Ganhar e perder
Os pequenos jogam uns contra os outros, mas nem sempre têm consciência da competição. " Ainda não é claro que, para um ganhar, outro deve perder", "É normal, portanto, que o grupo diga que ganhou no final. " A percepção de que existe um vencedor vem aos poucos, e o professor deve intervir apenas questionando sobre o objetivo do jogo e se todos chegaram a ele. Quando a criança passa a identificar a vitória e a derrota, outras questões se colocam. É natural que ela queira ganhar e, para que isso aconteça, fatores como sorte, habilidades específicas e estratégias entram em cena.
Introduzir jogos que demandem diferentes capacidades ( domínio do raciocínio matemático, conhecimento do alfabeto, desenvolvimento motor etc.) é importante, pois os pequenos notam que há aqueles em que vencem com mais facilidade e outros que não dominam tão bem. Ao perceber a condição de ganhador e perdedor como transitória, fica mais fácil aceitar a derrota e, no caso de vitória, não desrespeitar quem perdeu.
Hora de cooperar
Ganhar é gostoso, mas você, professor,deve encontrar maneiras para que a competição não seja sempre a tônica. A alternância entre jogos cooperativos - em que não há adversários e o único objetivo é cumprir as regras propostas - e competitivos é uma boa maneira de trabalhar a noção de que jogar é mais divertido.

sábado, 20 de março de 2010

sexta-feira, 5 de março de 2010



SEM SEGREGAÇÃO

Entre a década de 1970 e 1980, em reconhecimento aos resultados deficitários da Educação Especial, as políticas e práticas em educação passaram por grandes mudanças. Entre elas, começaram a indicar a inserção dos alunos com Necessidades Educativas Especiais(NEE) nos sistemas regulares de ensino, de modo a usufluírem da companhia social menos restritiva e de oportunidades educacionais mais amplas. Surge a Educação Inclusiva, que gradualmente acabou por se estender a todo contexto educativo, público e privado, amparada por lei.
A substituição do enfoque puramente biológico de avaliação e intervenção, por uma visão que abrangesse as dimensões sociais e educativas, visou atingir uma concepção mais humanista da deficiência.
A inclusão, ainda que decorrente da integração, se diferencia desta na medida em que preconiza que não são as crianças que devem ajustar-se às exigências da escola, mas sim ela deve restruturar o sistema de educação, que se torne capaz de efetivamente cuidar de todos os alunos e não faça apenas adaptações para aceitar um grupo de alunos. A premissa maior é a de que todos têm direito a uma escola de qualidade e esta sim é que tem importante papel facilitador na integração social.
Como se vê, é importante se falar da inclusão e NEE sem lembrar da importância que a Psicopedagogia tem para que esse movimento tenha sucesso. A Psicopedagogia ficou ainda mais clara quando se passou a delinear as diferenças entre os enfoques da Educação Especial e da Psicopedagogia, já que o manejo psicopedagógico permite a realização do potencial de aprendizagem do sujeito impedido por fatores que desautorizam a aprendizagem do conhecimento, assim como o diagnóstico e a intervenção psicopedagógica promovem a melhoria das condições de aprendizagem, recuperação da auto-estima e socialização da criança. Além disso, como o conecimento tem grande importância na nossa cultura, o fracasso escolar atinge o indivíduo,a sua família e o meio social e pode gerar ou precipitar o aparecimento de problemas emocionais, comportamentais, familiares e sociais, em diferentes graus de gravidade, comprometendo ainda mais o processo de aprender.

quinta-feira, 4 de março de 2010

O que é dislexia de leitura?

Dificuldade relacionada à manutenção da atenção, compreensão e memorização e à atividade ocular durante a leitura levando a um déficit de aprendizagem.

A Dislexia de Leitura afeta pessoas de todas as idades, com inteligência normal ou superior à média e está relacionada a uma desorganização no processamento cerebral das informações recebidas pelo sistema visual.

O esforço despendido no processamento das informações visuais torna a leitura mais lenta e segmentada, o que compromete a velocidade de cognição e a memorização.

Sintomas: Dificuldades de leitura e aprendizagem que podem ou não estar associados a:
  • Déficts de atenção e Hiperatividade
  • Problemas comportamentais e emocionais
  • Dores de cabeça, enxaquecas,fadiga e outros sintomas físicos

Tratamento: A abordagem é sempre multidisciplinar, sendo que a contribuição oftalmológica é muito importante.

Cantinho do Raciocínio


O cantinho do raciocínio pode ser criado ai mesmo na sua casa. Este cantinho faz sucesso com a garotada. Nele poderá ter dominó, jogo da memória, quebra-cabeça, pecinhas de encaixe, fantoches..., os fantoches por exemplo, ajuda a desenvolver a linguagem oral. " O sucesso depende do uso que a garotada faz do espaço". Deve ser ensinado que após brincar, o local deverá ser organizado pela criança, como forma de aprendizado.


quarta-feira, 3 de março de 2010