terça-feira, 30 de novembro de 2010

CONSTRUÇÃO


A ARTE DE CONSTRUIR

O profissional em Psicopedagogia deve contar com ampla visão para entender o processo infantil de aprender, na relação com o objeto e o outro.


A construção de conhecimento implica a organização global do ser, com suas histórias vividas, que marcaram e significaram sua forma de desempenho.







A Língua universal







Música e Movimento


As crianças desenvolvem confiança em suas habilidades musicais e em si mesmas cantando, tocando instrmentos rítmicos, mexendo-se ao som da música, ouvindo uma variedade de músicas e sendo estimuladas a experimentar a música de dentro para fora, internalizar o ´ritmo, o tempo, a batida e a sensação da música. A música é um recurso valioso, pois proporciona oportunidades para reforçar todas as áreas do currículo - alfabetização, desenvolvimento físico, habilidades matemáticas, habilidades sociais e a capacidade de raciocínio.
Além de servir como apoio curricular, a música proporciona oportunidades de auto-expressão.

A aparência do consultório

Por Euzilane Miranda


As atividades de atendimento em consultório (dias úteis) atendem a encaminhamentos, normalmente por parte da escola, e famílias afim de contribuir para o desenvolvimento saudáveis da criança e adolescentes. E são, portanto, de natureza clínica, quando há uma queixa explícida relacionada ao desempenho escolar ou dificuldade de aprendizagem como um sintoma de um problema no desenvolvimento da afetividade da criança, o qual repercute na esfera intelectual. A hipótese nesse caso é a de que tratando-se os aspectos afetivos da criança, ocorrerá uma repercussão nos aspectos cognitivos, o que nem sempre ocorre a curto prazo. Muitas vezes, o tratamento provoca inicialmente uma desorganização geral da criança para somente num segundo momento promover melhoras. Partindo da possibilidade de manter o sujeito quando aos produtos feitos e aos aspectos da individualidade de cada um.

A aparência do consultório é fundamental na criação de um clíma espontâneo de trabalho. no despertar o desejo de conhecer. Não deverá ser uma réplica da sala de visitas do lar, nem de sala de aula de diferentes escolas. Não é também um consultório de médico ou psicanalista. É um lugar agradável de trabalho, que possibilita trilhar, de forma prazerosa, diferentes caminhos do aprender. É preciso que o paciente discrimine esse local dos demais que freqüenta e que, em sua relação com o terapêuta, ensaie novas condutas do aprender à aprender.
As qualiadades objetivas e sujetivas do consultório possibilitarão a construção dos vínculos internos do paciente com ele. O que será esse consultório internalizado? É aquele que existe no mundo inteiro do paciente como um lugar em que se sente estimulado a aprender, onde poderá falar e viver suas esperanças, medos e dificuldades com a família a escola. Os aspectos inconscientes da aprendizagem poderão revela-se e, assim, possibilitar a descoberta dos verdadeiros entraves existentes no processo simbólico e cognitivo do aprender.



sábado, 27 de novembro de 2010

Dificuldades de aprendizagem ou patologia?


Dificuldade da aprendizagem ou patologia? Está presente no discurso social escolar uma tendência a relacionar o insucesso escolar com a patologia da aprendizagem. Essa tendência traduzida sob a expressão distúrbio de aprendizagem representa uma posição: um olhar mais voltado para as questões do organismo. Mas o sujeito da aprendizagem é mais do que organismo. Ele é também uma reedição da tendência mundial da década de 1970, quando as crianças que fracassavam na escola eram encaminhadas para serviços de saúde. Não há como negar as causas orgânicas para as dificuldades de aprendizagem, porém sua incidência é mínima, se comparada ao insucesso escolar geral.

A preocupação com os distúrbios de aprendizagem se por um lado, tranqüiliza os envolvidos porque nomeia um fenômeno, por outro, pode isentar de responsabilidade àqueles que se ocupam do ensino. Os esforços e o foco da intervenção não deveriam enfatizar a discriminação do que é patologia e o que é dificuldade de aprendizagem. Urge encontrar alternativas que promovam o sucesso da escolarização. Um dos caminhos possiveis para aquelas que se identificam com a persistência da complecidade dos fatores envolvidos no processo de ensino-aprendizagem é tomar como ponto de partida a aprendizagem.

Uma das principais funções e finalidades do psicopedagogo é pesquisar as possíveis razões para o fracasso escolar. Quando as pistas e os sinais sãopesquisados nos discursos social e singular, há maiores possibilidades de atender o sujeito da aprendizagem globalmente, podendo, comomelhores condições, identificar e distinguir possíveis patologias das dificuldades de aprendizagem.

Como aprender é próprio ao ser humano, a expectativa é de sucesso incondicional. Dificuldades para a aprender são inerentes e pertinentes, devido aos múltiplos e complexos fatores envolvidos e também porque aprender é " um empreendimento difícil".



Fonte: Ciência &Vida , PSIQUE edição especial - ano l nº 2

quinta-feira, 25 de novembro de 2010




Para Pensar


Inglês, judô, natação, informática. Muitas crianças têm tantas obrigações com cursos como esses, além das aulas diárias, que ocupam todo o tempo que elas teriam durante o dia para brincar. E exatamente brincar é o que há de mais natural e importante nessa idade. Além disso, com tantas obrigações no dia-a-dia, uma criança pode até começar a se sentir cansada e infeliz.


Quando os pais colocam os filhos em determinados cursos,querem ajudar. Fazem isso para proteger o futuro de seus filhos, preocupados com faculdade e profissão. Mas, ainda que os cursos sejam importantes, não podem ocupar todo o seu dia, de maneira que você não tenha tempo de brincar.


Você tem direito de brincar! Toda criança tem esse direito , e não deve ser sufocada com muitas obrigações. Quem gasta tempo brincando e se divertindo é muito mais feliz! Aproveite que as férias estão chegando e coloque a brincadeira em dia.

Contação de História




Língua e Alfabetização





O programa de alfabetização para crianças pequenas são ricos em atividades e experiências que estimulam a escrita, o desenvolvimento da linguagem oral, a sensibilidade fonológica , o conhecimento e o raconhecimento de letras e a consciência da escrita. Não existe outro momento na vida em que uma criança pequena esteja mais sensível à aquisição da linguagem do que o período do nascimento até os 5 anos. Sua sensibilidade é evidente no rápido desenvolvimento avança a um uso mais complexo da língua - "deixa que eu faço isso" - aos 5 anos.

O desenvolvimento da linguagem oral envolve aprender a escutar, adquirir novo vocabulário, aperfeiçoar sintaxe, aumentar o tamanho das setenças e ter clareza na comunicação. As atividades de escuta incluem aquelas que exigem que as crianças prestem atenção a detalhes, bem como atividades que ajudam as crianças a utilizar o tempo de atenção adequado à sua idade. A construção do vocabulário exige que as crianças sejam expostas a novas palavras de maneira significativa. As crianças são mais capazes de lidar com vocabulário sofisticado do que podemos pensar. A duração das sentenças, a sintexe adequada e a clareza na comunicação desenvolvem-se à medida que as crianças usam a língua de forma ativa. Como também aprendem a partir de modelos, o uso da língua pelo professor torna-se uma poderosa ferramenta de ensino. Canções, leituras e discussões são valiosas para o desenvolvimento da linguagem oral.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A Figura do Professor


O contato com o professor é, para a criança, uma nova e interessante forma de relacionamento. O professor representa uma autoridade diferente da dos pais: Trata -se de uma autoridade social, ainda que não alheia por completo a algumas transferências de afeto que ocorre nas relações parentais.
Para todas as crianças, o professor ou o educador é a pessoa que as ajuda a descobrir e desenvolver suas capacidades e, com isto, fortalecer a confiança que cada uma tem em simesma.

A Escolha da Escola




A escolha de um jardim é importante e quase sempre difícil. Os pais deverão analisar com serenidade e a partir de uma persectiva crítica as diversas possibilidades a considerar. Deve-se ter em contra alguns aspectos básicos que podem contribuir para que a criança esteja bem ou melhor escolarizada, destacando a coerência de vida entre a instituição familia e a instituição escolar.

Brinquedos e Infância



" (...) a identidade de uma pessoa e de um povo começa nos rituais de infãncia"
Erik Erikson


O universo infantil está presente em cada um de nós. As experiências na infância deixam profundas marcas em nossas vidas, mesmo sem sabermos disso, e as trazemos nos gestos,nas falas e nos costumes. Tudo fica guardado: os "bens e males" que vivemos fazem parte de nossa história pessoal e social, estando escondidos ou não em nossa memória. Os brinquedos e as brincadeiras integram esse legue de experiências vividas.
O ser humano brinca desde tenra idade. De maneira geral, a criança pequena traz consigo o impulso da descoberta, da curiosidade e do querer o impulso da descoberta, da curiosidade e do dedos, inventa vozes,esconde as mãos,descobre os pés,faz algo sumir e aparecer,transforma objetos,lugares,inventa coisas e, esse jeito de lidar com a realidade, já tem aspectos de brincadeira. Para muitos estudiosos, essas atitudes são uma forma da criança estar descobrindo -se e compeendendo o mundo que a cerca, (re)inventando -o e se encontrando nele. É muito difícil encontrar uma criança que não brinca. Se isso acontecer, dizemos que qualquer coisa está acontecendo com ela, e ficamos logo preocupados.
As brincadeiras alimentam o espírito imaginário, explorando e inventando o faz-de-conta e a isso chamamos de lúdico. Brincar tem o sabor de desconhecer o que se conhece, pois cada brincadeira é um universo a ser sempre (re)descoberto.(re)vivido, (re)aprendido. O faz-de-conta tem um sentido muto profundo e repleto de significados em nossa vida, principalmente na vida da criança. Não se faz-de-conta que se faz-de-conta, e brincar não é uma mentira,é uma atitude em que tudo de si está presente:desde a ponta do dedão do pé até a outra ponta do dedão do outro pé.
São muitas as formas de se brincar e isso tem a ver com algo que difere da gente, seja o ar (vento), um pedaço de pau, uma pedra, uma fogueira,uma folha,um som, uma pessoa. Esses "materiais" estão plenos de sugestões, de idéias e de possibilidades que podem virar brinquedos,vindo ao nosso encontro ou vindo de encontro com agente,gerando vínculos. Se dirigirmos nosso olhar para fora de nós, em direção a esses outros,abrimo-nos para as relações, saindo do casulo que muitas vezes construímos para não estar diante delas. Brincar, então, é estar em relação com algo diferente em nós e/ou fora de nós.