sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

TIPOS DE MEMÓRIA






Acredita-se existirem tantas memórias quantas forem as experiências acumuladas e, com isso, a capacidade de armazenamento de informações seria imensa. Aqui vamos falar apenas da capacidade geral do homem de captar, armazenar e se lembrar de informações. Por isso, a memória pode ser classificada da seguinte maneira:


Pela sua duração


Memória de curto prazo


Sobrevive o tempo necessário para a informação ser utilizada. Exemplo: qualquer conteúdo que é decorado para uma prova permanece no cérebo até o aluno entregar o documento ao professor. Se ele tiver boa nota, talvez nunca mais se lembre do que estudou. Não forma arquivos. Só vira memória de longo prazo se encontrar vínculo com outra informação já armazenada ou pela repetição.



Memória de longo prazo


Fica mais tempo no cérebro e é aquela que todo professor gostaria de fomentar em seus alunos. Quando dura anos, vira memória remota. Uma informação permanece no cérebro porque, quando foi apreendida, seus estinulos geraram novas sinapses, desencadearam síntese de proteínas, ativaram geses e provocaram a sua consolidação como conhecimento apreendido.


Pelo seu conteúdo


Memória declarativa


A episódica ou autobiográfica guarda os fatos vividos pelo indivíduo, como o primeiro encontro com a pessoa amada ou uma aula especial, em que algo inusitado tenha acontecido (um teatrinho, show ou uma situação que despertou algum tipo de emoção no aluno).


A semântica - a mais importante durante o aparelho - arquiva os conhecimentos gerais, como o significado de palavras e conceitos.


Memória de procedimentos


É composta pelas habilidades motoras ou sensoriais. Como andar de bicicleta ou a memória de proceder diante de determinadas experiências realizadas na escola.Muitas vezes, pela observação e pelo treinamento, esses conhecimentos são arquivados de maneira implícita, sem que haja consciência do aprendizado.


Fonte:Revista Nova Escola, nº 163



























domingo, 3 de abril de 2011

CARACTERÍSTICAS DA LISLEXIA




As características lingüisticas, envolvendo as habilidades de leitura e escrita, mais marcantes das crianças dislexias são:

a acomodação e persistência de seus erros de soletração ao ler e de ortografia ao escrever.

confusão entre letras,sílabas ou palavras com difrenças sutis de grafia: a-o, c-o, f-t, i-j, v-u , etc.

confusão entre letras, ou palavras com grafia similar, mas com diferente orientação no espaço: b-d, b-p, d-b, d-q,n-u,w-m, a-e.

confusão entre letras que possuem um pouco de articulação comum, e, cujos sons acusticamente próximos: d-t,j-x,c-g,m-b-p,v-f.

invenções parciais ou totais e sílabas ou palavras: me-em, sol-los, som-mos, sal- las-pla.

Outros fatores da aprendizagem podem acompanhar os disléxicos;

alteração na memória;

alteração na memória de séries e següências;

orientação direita - esquerda;

linguagem escrita;

dificuldades em matemática confusão com relação as tarefas escolares;

podreza de vocabulário;

ecassez de conhecimentoprévio(memória de curto prazo).







sábado, 2 de abril de 2011

LATERALIDADE CRUZADA


A maioria dos autores acredita que existe no cérebro um hemisfério predominante responsável pela lateralidade do indivíduo - desta maneira, de acordo com a ordem enviada pelo cérebro dominante, teremos o destro ou o canhoto.

Além da dominância de mão, existe também a do pé, do olho, do ouvido.Quando essas dominâncias não se apresentam do mesmo lado diz - se que o indivíduo tem lateralidade cruzada.Os disturbio psicomotores são evidentes e resultam em deformação do esquema corporal. São algumas as formas mais comuns desse distúrbio:

mão direita dominante X olho esquerdo dominante

mão direita dominante X pé esquerdo dominante e o inverso.

Geralmente essas crianças apresentam:


Alto índice de fadiga,quedas freqüentes,coordenação pobre,problemas de linguagem,atenção instável.


Em termos de aprendizagem, a criança com lateralidade indefinida refere-se ao tipo de grafia, resultando dificuldade de orientação espacial e postura inadequadas para escrita, ou seja as duas últimas irão interferir diretamente no processo gráfico da escrita. Conhecimento Direita e esquerda - conceito de grande importância para processo de alfabetização. Está ligado diretamente ao conceito de imagem corporal e lateralidade, permitindo que a criança diferecie ao lado esquerdo e o lado direito, não somente em si, mas também no outro e nos objetos.Sendo assim, ao iniciar o processo de aprendizagem da leitura e da escrita, sem compreensão de conceito de lateralidade, pode implicar em confusões espacial, levando a criança a dificuldade de discriminar letras que se diferem quando à sua posição espacial, por exemplo. b - d, p-q. Observa-se que a outra dificuldade apresenta é aparecimento de escrita ESPELHADA.


Fonte: http://recantodasletras.uol.com/artigo/1607651


http://www.fontesdosaber.com/







Não se pode rotular de dislexia toda e qualquer dificuldade na leitura ou na escrita.


A dislexia é mais frequentemente caraterizada pela dificuldade na aprendizagem da decodificação das palavras. Pessoas dislexias apresentam dificuldades na associação do som à letra ( o princípio do alfabeto); também constumam trocar letras, por exemplo. b com d, ou mesmo escrevê-las na ordem inversa, por exemplo, " ovóv" para vovó. A dislexia, contudo, é um problema visual, envolvendo o processamento da escrita no cérebro, sendo comum também. Confundir a direita com a esquerda no sentido espacial. Esses sintomas podem coexistir ou mesmo confundir se com características de vários outros fatores de dificuldade de aprendizagem, tais como déficit de atenção/hiperatividade, dispraxia, discalculia e/ou disgrafia. Contudo a dislexia e as desordens de déficit de atenção e hiperatividade não estão correlacionados com problemas de desenvolvimento.

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DISLEXIA - MÉTODO E INTERVENÇÃO

As intervenções para o tratamento da dislexia tem sido feita principalmente por meio de dois método de alfabetização . O multissensorial e o fônico

É importante destacar que o método multissensorial é mais indicado para as crianças mais velhas, que já possuem histórico de fracasso escolar. O método fônico é indicado para crianças mais jovens e deve ser introduzidas logo no início da alfabetização.


Fontes: MARTINS,Vicente. A dislexia em sala de aula. In Pinto, Maria Alice Leite(org.)Psicopedagogia diversas faces, múltiplos olhares. São Paulo: Olho d"àgua,2003.

CAPOVILLA, A.G.S. Compreendendo a dislexia: definição, avaliação e intervenção. Caderno de Psicopedagogia, V.1.n2, p.36-59,2002.

domingo, 27 de março de 2011

TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Crianças Hiperativas

A hiperatividade é um dos distúrbios mais comuns em crianças de seis anos. O diagnóstico, porém, não pode ser feito isoladamente sem considerar outros fatores implicados na vida da criança. A hiperatividade é sintoma que envolve aspectos orgânicos e emocionais. um deles pode ser a ansiedade intensa que a criança está vivendo.Os distúrbios das crianças que destroem casas, que não ficam quietos e que não se fixam em tarefas nenhuma passou a se chamar Distúrbio de Hiperatividade e Déficit de Atenção(DHDA). Para medicar a criança hiperativa é necessário uma avaliação neurológica, psiquicológica, e psicopedagógica, pois supor que tudo se resolve com medicamentos é uma grande ilusão.Não há uma causa única associada e esse comportamento. As queixas do filho ou aluno serem hiperativos chegam a 30% da população escolar e 80%são meninos. Depois de excluídos os fatores como aumento da glândula tireóide, má respiração, distúrbio do sono, anemia e desnutrição deve-se verificar a atividade elétrica do sistema nervoso. Para verificar se a criança não tem um déficit de visão ou audição. A falta dos neurotransmissores no cérebro significa atenção desconcentrada e descontrole das emoções. Uma dosagem cuidadosa de anfetaminas deverá acalmar a agitação da criança.


COMPORTAMENTO É O CONJUNTO DE ATITUDES E DE CONDUTAS PSICOLÓGICA, UMA MENEIRA DE SER.


E o que seria comportamento? Comportamento é o conjunto de atitudes e de condutas psicológicas, uma maneira de ser e, mais ainda, um dinamismo ativo. Assim, as alterações de comportamento caracterizam-se por padrões de conduta crônicos ou mal adaptados ou patológicos. Uma reação de ansiedade em uma criança que enfrenta pela primeira vez um ambiente desconhecido é algo normal e esperado. No entanto, uma reação de ansiedade na mesma intensidade, em criança ao voltar à escola que já freqüenta há algum tempo, pode denunciar algo patológico. Ao sabermos que o comportamento é a vida psíquica na sua totalidade, inserindo-se em todos os movimentos, em todos os seus movimentos, sejam eles visíveis ou ocultos, ruidosos ou silenciosos, percebemos que isso é verdadeiro tanto para o normal como para o patológico. Não há desordem psíquica que não se reflita numa pertubação do comportamento. Não se pode falar em perfeita sintonia de uma criança com seu ambiente, já que lhe faltam os recursos para entender e captar tudo o que se passa em seu meio. Certo grau de sintonia, de adaptação, é, no entanto, desejável, se bem que uma criança, um ser em desenvolvimento, possa passar bruscamente de um estado de adaptação relativa para um comportamento claramente desadaptado sem que isso signifique algo grave, como fatalmente seria no adulto. A formação de sintomas neuróticos dificilmente ocorre, embora os padrões de conduta possam representar as resoluções de conflitos neurólogicos anteriores.

Video sobre TDAH - Principais sintomas do TDAH na criança e no adolescente.

Com desatenção não se brinca. Procure se informar o máximo possível para ajudar a quem precisa.

DISLEXIA NO FANTÁSTICO


A dislexia caracteriza-se fundamentalmente por uma dificuldade de aprendizagem na leitura por parte de crianças em fase de alfabetização sem, contudo , estar ligada às deficiências fonoarticulatórias, sensoriais, psíquicas ou intelectuais.

SINTOMAS DA CRIANÇA AUTISTA


A educação da criança consiste em atinar-lhe o corpo e a alma até chegar à perfeita harmonia!

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A criança evita contatos emocionais com outras crianças e parece viver numa vida interior.

Em alguns casos, a mãe ou outra pessoa que cuida da criança repara que ela não responde normalmente às alterações dos adultos. Entre 6 e 24 meses de vida, esse recuo fica mais destacado.A criança não responde com carinho, inquietação nem aborrecimento às atividades de outras pessoas. Depois de 24 meses de idade, as anormalidades dessa criança tornam-se mais evidentes. Ela evita contato emocional com outros e parece absorvida numa vida interior. Recusa olhar diretamente nos olhos das pessoas e afasta o rosto quando observa que alguém a olha. Em contraste com este recuo, a criança parece fascinada por objetos materiais.

A criança pode mostrar-se tão retraída que é difícil que passe despercebida aos familiares. Outras, vezes, paradoxalmente,tem reações emocionais intensas, crises prolongadas de choro ou risos, sem sentido e sem motivos.

Muitas vezes esses sintomas já aparecem nos primeiros meses de vida e se caracterizam por um recuo nas relações interpessoais, preocupação intensa com objetos materiais e diversas anormalidades de linguagem e movimentos físicos.

A descrição acima procura mostrar como a mãe poderia perceber os primeiros sintomas do chamado autismo infantil que, embora não constitua a única forma de psicose na infância, é a mais comum.

Mas o significa exatamente uma psicose infantil?

É muito difícil formular um conceito bem preciso de psicose. Teorias interpessoais e orgânicas foram sugeridas para explicar essa desordem na infância, mas nenhuma delas, até agora, foi cabalmente comprovada.

Podemos dizer que a psicose é uma pertubação psíquica grave, às vezes irreversível, que não tem possibilidade de cura, na qual se abserva a desintegração das funções psíquicas, o que pode determinar uma desorganização na estrutura da personalidade.

Fonte : Conselhos para crianças - Análise do Comportamento Humano /Saúde -Educação - Psicologia

sábado, 12 de fevereiro de 2011

HÁ DIVERSAS FORMAS DE APRENDIZAGEM FORA DOS LIVROS


Estimular o pensamento criativo nas crianças é muito mais simples e divertido do que se imagina





Qual a melhor forma de resolver um problema? Desde a pré-escola, a maioria das crianças aprende que para toda pergunta sempre tem uma resposta. E que é preciso usar a lógica, avançar passo a passo, até alcançar o prêmio da solução. Em muitos casos essa tática funciona. Em outras situações, entretanto, os conceitos mais inovadores, as soluções mais criativas, os lampejos mais geniais surgem somente quando as pessoas abandonam os métodos conhecidos e as formas convencionais de pensar. Quando o projetista de carros aprende -pelo estudo das patas das rãs- como obter a melhor tração em pista molhada, ele descobre uma estratégia que a mera aplicação da lógica nunca lhe daria. Apesar de sabermos tudo isso, insistimos em não ensinar ás crianças como resolver problemas de forma não-convencional.

É difícil aprender a pensar de um jeito menos bitolado quando já estamos adultos. Essa capacidade certamente nos foi atrofiada pela nossa educação e experiência profissional. Mas as crianças começam do zero, por isso professores e pais deveriam encarar o desafio de ajudá-las a descobrir os caminhos menos óbvios. Meninos e meninas que crescerem expostos a essa forma mais flexível de pensar terão acesso mais fácil aos conhecimentos, manterão sua criatividade e estarão mais aptos a dar os saltos intuitivos que conduzem às grandes idéias.

PARA CONHECER MAIS

  • Aprendizagem e desenvolvimento infantil. Airton Grine. Prodil,1994
  • Educação infantil: muitos olhares. Zilma de Moraes R. oliveira(org.) Cortez,2000
  • A psicologia da criança. Jean Piaget. Bertrand,1989.

FOME DE DISCUSSÃO


Conversar com crianças de 6 anos pode ser lingüisticamente tão complexo quando conversar com adolescentes, em que pese a diferença de assuntos. Nessa fase, elas praticamente conhecem todo o sistema sonoro de sua língua materna, a gramática e a maior parte dos significados das palavras. Atividades como ouvir histórias e desenhá-las enriquecem o mundo infantil e favorecem o desenvolvimento cognitivo.

MUITA ENERGIA


Por volta dos 4 anos, a criança não apenas domina vocábulos e expressões, mas tem condições de atribuir mais de um sinômino à mesma palavra. Para lidar com os pequenos, adultos precisam de resistência, já que meninos e meninas nessa fase usam todo o seu potêncial lingüistico para questionar o mundo ao seu redor e encontrar respostas inusitadas.



OUTRA LÍNGUA


Aos 3 anos, a maioria das crianças emprega conceitos abstratos como " alegria", "amor" e " felicidade". Frases gramaticalmente corretas são usadas sem maiores problemas, embora os verbos muitas vezes sejam pronunciados no infinitivo. Outros idiomas são aprendidos com a mesma facilidade com que se adquire a língua materna.

COMIDA


Com 1 ano e meio as crianças dispõem de um vocabulário básico de 20 a 50 palavras e aprendem novos termos com rapidez. Começa nessa fase a corrida dos vocabulários, e a lista aumenta significativamente, em média, ´seis expressãoes por dia.

ETAPAS DA AQUISIÇÃO DA FALA




MUNDO SONORO


Com 1 ano os bebês ensaiam a pronúncia de palavras e denominam novos objetivos. Descobrem que o mundo ao seu redor produz ruídos: é possível fazer barulhos até mesmo ao assoprar a água. especialistas concordam sobre a importância de oferecer a eles um ambiete rico em estímulos. Não raro, crianças pequenas até "conversam" entre si.



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IDADE DO POR QUÊ


Muitas crianças já sabem flexionar verbos corretamente,usar tempos e declinações corretamente aos 3 anos. Ainda ouvindos delas muitas frases na voz passiva (" sorvete precisa ser comprado", por exemplo), mas aos 4 anos a maioria interorizou a maior parte das estruturas básicas elementares de sua língua materna e domina os mais importantes princípios sintáticos. Sua sede de saber, porém, ainda não foi saciada e os pequenos lançam mão, sem cerimônia, da melhor estratégia para adquirir conhecimento e compreender o funcionamento do mundo que a cerca - a pergunta: " por quê?".

No início da aquisição da língua varia de uma criança para outra. As primeiras palavras surgem entre os 10 e os 20 meses e, aos 24, elas conhecem, em média, de 200 a 300 vocábulos. Aos 2 anos e meio, já apelam para mais de 500 ternos. Segundo Steven Pinker, até os 6 anos elas aprendem uma língua quase automaticamente. Para o lingüista Noam Chomsky, do Centro de Cognição e Neurociências do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em Cambridge, aprender mais um idioma nos primeiros anos não requer grande esforço.Pesquisadores da Universidade Cornell constataram que após os 11 anos as crianças desenvolvem uma rede neural distinta para cada idioma. Já os bilíngües precoces usam o mesmo sistema da língua materna( ver " Quanto mais cedo melhor"; edição nº 151, Viver Mentes & Cérebro).

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011



" A MÚSICA E O SEU PODER DE ESCUTA DO CORPO"


Por Euzilane Miranda


A música é uma ferramenta muito significativa para o trabalho terapeutico. Ao realizar as sessões com o paciente é positivo colocar um som, suave, levando a criança imaginar, por associação livre, que mergulha no mar. Uma baleia o leva nas costas até sua ilha dos sonhos. As crianças que têm menos facilidade em fazer associações livres recebem propostas e sugestões adequadas dos terapeutas. Realmente a música simplesmente traz alegria e cria uma ligação positiva entre o paciente e o terapeuta. E tal relacionamento costuma ser decisivo para o sucesso do tratamento. E apenas escutar música também propicia o bem - estar da criança.


Para tanto, o terapeuta improvisa com o instrumento preferido do paciente. Essa "musicoterapia receptiva" é utilizada com muito menos freqüência que a produção ativa de música e serve, principalmente, para relaxar o paciente e estimular sua imaginação ou torná-lo mais receptivo às sugestões do terapeuta.
FONTE Revista de Psicologia, Psicanálise,Neurociência e Conhecimento ( VIVER mente &cérebro

terça-feira, 25 de janeiro de 2011



FUI FELIZ NA INFÂNCIA?


Por Euzilane Miranda




Do início dessa relação guardamos fragmentos de imagens,sempre no limiar entre a verdadeira lembrança e a reconstrução de uma história escutada diversas vezes. Como nos versos de Fernando Pessoa que tratam da memória retrospectiva, " Fui feliz na infância? Começo agora a tê-lo sido autora"; os primeiros anos de vida permanecem em constante construção e definem nosso equilíbrio emocional.


Ainda que não nos lembremos dessa experiência de vida inicial, ela não se perde e, mais que qualquer memória consciente, é parte integrante de nós mesmos.


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Muito se fala sobre como a formação do indivíduo pode determinar seu comportamento na fase adulta, mas pouco se estudou até agora.Há muito tempo, cientistas sabem que o período intra-uterino e os dois primeiros anos de vida são fundamentais na constituição do cérebro. Até o segundo ano, 80% da estrutura cerebral está construída. Até os 6 anos núcleo fundamentais da personalidade, que influem no funcionamento mental e no caráter, estão parcialmente constituídos.


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011


COLOCANDO SIGNIFICADO NA MATEMÁTICA


Para crianças pequenas, a matemática deve ser concreta, prática, significativa, evolutiva, cheia de brincadeiras e exploração, e ensinada com uma terminologia consistente. Ao manipular materiais, as crianças internalizam os padrões inerentes à matemática. Por meio de experiências práticas, elas aprendem que, muitas, existe mais de uma solução para um mesmo problema.

Contar até 10 por memorização não significa que uma criança entende o significado do número 10. Se as crianças contam 10 bolinhas de gude e as colocam em um copo fino e alto e contam outras 10 bolinhas e as colocam em uma tigela rasa e baixa,elas dirão que há mais bolinhas no copo fino e alto. Assim, use o tempo necessário para desenvolver conceitos minuciosamente. Não se apresse, as crianças aprendem a contar quando contar torna-se significativo para elas. Elas aprenderão a contar até quatro e, ao mesmo tempo, entender o que o número quatro significa muito mais quando contarem quatro velas em seu bolo de anivers´´ario do que contando quatro bolinhas de gude em um copo.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

HIPERTENSÃO NA CRIANÇA

ALERTA AOS PAIS
A Hipertensão arterial e a obesidade são um problema de saúde pública em todo o mundo. A hipertensão arterial essencial do adulto inicia-se na infância, e, além disso, pode ser secundária a várias doenças. O pediatra tem por obrigação medir adequadamente a pressão arterial de seus pacientes. Quando descoberta, a hipertensão arterial deve ser investigada para ser adequadamente tratada. A investigação depende da idade e do grau de elevação da pressão arterial, devendo preocupar-se não somente com a causa da hipertensão, mas também com os seus efeitos em orgãos alvo.
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A hipertensão arterial tida como doença de adultos está atingindo também as crianças, e se não for diagnosticada a tempo pode ter conseqüências graves. Para identificar a hipertensão em crianças, basta que os médicos examinem a pressão delas. A hipertensão arterial costuma passar despercebida e, quando os pais procuram um tratamento para o filho, a doença já estará em fase adiantada. Os rins, não recebem sangue suficiente, produzem a renina, substância que aumenta a pressão e torna a criança hipertensa. Se o problema não for corrigido, podem ocorrer problemas cardíacos e derrame mais tarde entre 30 e 40anos. Não se sabe quantas crianças brasileiras sofrem de pressão alta; sabe-se, entretanto, que 20% das pessoas adultas têm a doença.

MEU FILHO TROCAS AS LETRAS:DISLEXIA

Muitos estudiosos vêm se preocupando com a dislexia, principalmente os da área da Psicologia Escolar. Não é sem razão, pois cerca de 10% das crianças em idade escolar apresentam esse distúrbio, sendo observada com maior freqüência em meninos.



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Dislexia caracteriza-se fundamentalmente por uma dificuldade

de aprendizagem na leitura.


A dislexia caracteriza-se fundamentalmente por uma dificuldade de aprendizagem na leitura por parte de crianças em fase de alfabetização se, contudo, estar ligada às deficiências fonoarticulatórias, sensoriais, psíquicas ou intelectuais.

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Não se pode rotular de dislexia toda e qualquer dificuldade na leitura ou na

escrita.


O assunto tem sido muito discutido. Alguns autores acreditam que a dislexia é deve-se a qualquer causa neurológica, psíquica ou educativa que pertube a aquisição da linguagem lida. Outros afirmam ser apenas defeitos de leitura ou de escrita, ou, ainda, um retardeo na aquisição da leitura e da escrita, sem levar em consideração aspectos importantes, como a dominância lateral, o esquema corporal e a orientação temporoespacial. Entretanto, deve-se tornar claro que não se pode rotular de dislexia toda e qualquer dificuldade na leitura ou na escrita, bem como as dificuldades de aprendizado que têm por base um problema emocional, um pequeno déficit sensorial ou, mesmo, uma inadaptação ao método pedagógico. Pode -se aceitar como um conceito mais claro o que diz: dislexia é uma dificuldade no aprendizado da escrita e da leitura, em crianças sem déficit intelectual, emocional e sensorial, mas que apresentam alterações psicomotoras e perceptivas, acompanhadas de determinados distúrbios da fala. Em uma observação feita em 273 disléxos , chegou-se à conclusão de que a dislexia específica da evolução é hereditária e tem como fator básico a transmissão dominante autossômica, cujas expressões são:



  • dificuldades na aprendizagem da leitura e escrita;


  • discordancia entre o níveis intelectuais, de leitura e ortografia;


  • discordância entre os resultados em leitura e em ortografia comparados com os resultados nos outros ramos de ensino, sobretudo no de cáculos;


  • nível de leitura e de ortografia nitidamente inferior ao da classe.

Para muitos autores, essa é a única distância na qual a incidência de vários membros da família é comum o que a torna hereditária. Há os que dizem haver um tipo adquirido depois das lesões, em que a afasia ou disfasia predominam com a desorganização da linguagem.





sexta-feira, 14 de janeiro de 2011


Consultórios Integrados
Rua Ophil Ribeiro, nº 355 - Palmeiras
( Abaixo da I Igreja Batista do Palmeiras)
Tels.: (31) 3383-1165/88336660
Especialidades
  • Psicopedagogia - Euzilane Miranda
  • Fonoaudiologia - Lorraine Novy

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Rua José Moreira Mota, 04 - sl. 2 - Camargos/MG
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Tel.: (31) 3657-3010

Será um prazer receber sua visita

Especialidades
  • Psicologia
  • Psicopedagogia
  • Neuropsicologia
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  • Nutrição
  • Homeopatia
  • Terapia Floral

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

PRINCIPAIS CONSEQÜÊNCIAS DO TDAH






TDAH é a condição crônica de saúde de maior prevalência em crianças em idade escolar

  • Baixo desempenho escolar
  • Dificuldades de relacionamento
  • Baixa auto-estima
  • Interferência no desenvolvimento educacional e social
  • Predisposição a distúrbios psiquíatricos










PENSAR É ABRIR CAMINHOS




O professor é responsável por estimular e valorizar o que os alunos têm de melhor e torná-los indivíduos capazes de transformar o mundo.




Sandra Andrade Monaco

Natação excelente atividade física para crianças



A natação é uma excelente ferramenta para o melhor desenvolvimento da criança. Sem dúvida, a natação infantil é o primeiro e mais eficaz instrumento de aplicação da Educação Física no meio líquido desde a gestação onde são capazes de fazer movimentos natatórios, demonstrando uma série de reflexos, comuns na primeiroa infância. Este trabalho tem o objetivo de mostrar aos alunos e professores de Educação Física os principais benefícios que a prática regular da natação promove para os bebês de 6 a 24 meses de idade, tais como benefícios físicos, orgânicos, sociais, terapêuticos e recreativos.

A natação é importante para o desenvolvimento físico, para a formação cognitiva e afetivo-social da criança desenvolvendo sua persolidade e inteligência. Já foi observado em estudos que crianças têm inclusive um redimento escolar melhor na alfabetização quando iniciadas precocemente na natação. A partir do 6º mês de vida a adaptação do bebê no meio líquido já está indicada. Normalmente as aulas de natação são ministradas junto com os pais na piscina até 03 anos de idade, para que as crianças tenham condições de aprender com segurança, transformando o medo do desconhecido em um ambiente alegre e de prazer.

Os pais ao matricularem seus filhos na natação têm geralmente em mente ensinar o filho a nadar, para terem a proteção do filho nas àguas. O que muitos não sabem e que as vantagens são inúmeras. Estas vantagens ocorrem porque a criança, principalmente em seus primeiros anos de vida, passa por um processo intenso de desenvolvimento e maturação. Até o cinco anos de idade, ela tem a capacidade de ter 90% do seu cérebro preparado para o futuro. Todos esses desenvolvimentos podem ser auxiliados e estimulados com a natação. ( Fonseca, 1995).