sábado, 12 de fevereiro de 2011

HÁ DIVERSAS FORMAS DE APRENDIZAGEM FORA DOS LIVROS


Estimular o pensamento criativo nas crianças é muito mais simples e divertido do que se imagina





Qual a melhor forma de resolver um problema? Desde a pré-escola, a maioria das crianças aprende que para toda pergunta sempre tem uma resposta. E que é preciso usar a lógica, avançar passo a passo, até alcançar o prêmio da solução. Em muitos casos essa tática funciona. Em outras situações, entretanto, os conceitos mais inovadores, as soluções mais criativas, os lampejos mais geniais surgem somente quando as pessoas abandonam os métodos conhecidos e as formas convencionais de pensar. Quando o projetista de carros aprende -pelo estudo das patas das rãs- como obter a melhor tração em pista molhada, ele descobre uma estratégia que a mera aplicação da lógica nunca lhe daria. Apesar de sabermos tudo isso, insistimos em não ensinar ás crianças como resolver problemas de forma não-convencional.

É difícil aprender a pensar de um jeito menos bitolado quando já estamos adultos. Essa capacidade certamente nos foi atrofiada pela nossa educação e experiência profissional. Mas as crianças começam do zero, por isso professores e pais deveriam encarar o desafio de ajudá-las a descobrir os caminhos menos óbvios. Meninos e meninas que crescerem expostos a essa forma mais flexível de pensar terão acesso mais fácil aos conhecimentos, manterão sua criatividade e estarão mais aptos a dar os saltos intuitivos que conduzem às grandes idéias.

PARA CONHECER MAIS

  • Aprendizagem e desenvolvimento infantil. Airton Grine. Prodil,1994
  • Educação infantil: muitos olhares. Zilma de Moraes R. oliveira(org.) Cortez,2000
  • A psicologia da criança. Jean Piaget. Bertrand,1989.

FOME DE DISCUSSÃO


Conversar com crianças de 6 anos pode ser lingüisticamente tão complexo quando conversar com adolescentes, em que pese a diferença de assuntos. Nessa fase, elas praticamente conhecem todo o sistema sonoro de sua língua materna, a gramática e a maior parte dos significados das palavras. Atividades como ouvir histórias e desenhá-las enriquecem o mundo infantil e favorecem o desenvolvimento cognitivo.

MUITA ENERGIA


Por volta dos 4 anos, a criança não apenas domina vocábulos e expressões, mas tem condições de atribuir mais de um sinômino à mesma palavra. Para lidar com os pequenos, adultos precisam de resistência, já que meninos e meninas nessa fase usam todo o seu potêncial lingüistico para questionar o mundo ao seu redor e encontrar respostas inusitadas.



OUTRA LÍNGUA


Aos 3 anos, a maioria das crianças emprega conceitos abstratos como " alegria", "amor" e " felicidade". Frases gramaticalmente corretas são usadas sem maiores problemas, embora os verbos muitas vezes sejam pronunciados no infinitivo. Outros idiomas são aprendidos com a mesma facilidade com que se adquire a língua materna.

COMIDA


Com 1 ano e meio as crianças dispõem de um vocabulário básico de 20 a 50 palavras e aprendem novos termos com rapidez. Começa nessa fase a corrida dos vocabulários, e a lista aumenta significativamente, em média, ´seis expressãoes por dia.

ETAPAS DA AQUISIÇÃO DA FALA




MUNDO SONORO


Com 1 ano os bebês ensaiam a pronúncia de palavras e denominam novos objetivos. Descobrem que o mundo ao seu redor produz ruídos: é possível fazer barulhos até mesmo ao assoprar a água. especialistas concordam sobre a importância de oferecer a eles um ambiete rico em estímulos. Não raro, crianças pequenas até "conversam" entre si.



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IDADE DO POR QUÊ


Muitas crianças já sabem flexionar verbos corretamente,usar tempos e declinações corretamente aos 3 anos. Ainda ouvindos delas muitas frases na voz passiva (" sorvete precisa ser comprado", por exemplo), mas aos 4 anos a maioria interorizou a maior parte das estruturas básicas elementares de sua língua materna e domina os mais importantes princípios sintáticos. Sua sede de saber, porém, ainda não foi saciada e os pequenos lançam mão, sem cerimônia, da melhor estratégia para adquirir conhecimento e compreender o funcionamento do mundo que a cerca - a pergunta: " por quê?".

No início da aquisição da língua varia de uma criança para outra. As primeiras palavras surgem entre os 10 e os 20 meses e, aos 24, elas conhecem, em média, de 200 a 300 vocábulos. Aos 2 anos e meio, já apelam para mais de 500 ternos. Segundo Steven Pinker, até os 6 anos elas aprendem uma língua quase automaticamente. Para o lingüista Noam Chomsky, do Centro de Cognição e Neurociências do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em Cambridge, aprender mais um idioma nos primeiros anos não requer grande esforço.Pesquisadores da Universidade Cornell constataram que após os 11 anos as crianças desenvolvem uma rede neural distinta para cada idioma. Já os bilíngües precoces usam o mesmo sistema da língua materna( ver " Quanto mais cedo melhor"; edição nº 151, Viver Mentes & Cérebro).

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011



" A MÚSICA E O SEU PODER DE ESCUTA DO CORPO"


Por Euzilane Miranda


A música é uma ferramenta muito significativa para o trabalho terapeutico. Ao realizar as sessões com o paciente é positivo colocar um som, suave, levando a criança imaginar, por associação livre, que mergulha no mar. Uma baleia o leva nas costas até sua ilha dos sonhos. As crianças que têm menos facilidade em fazer associações livres recebem propostas e sugestões adequadas dos terapeutas. Realmente a música simplesmente traz alegria e cria uma ligação positiva entre o paciente e o terapeuta. E tal relacionamento costuma ser decisivo para o sucesso do tratamento. E apenas escutar música também propicia o bem - estar da criança.


Para tanto, o terapeuta improvisa com o instrumento preferido do paciente. Essa "musicoterapia receptiva" é utilizada com muito menos freqüência que a produção ativa de música e serve, principalmente, para relaxar o paciente e estimular sua imaginação ou torná-lo mais receptivo às sugestões do terapeuta.
FONTE Revista de Psicologia, Psicanálise,Neurociência e Conhecimento ( VIVER mente &cérebro