quinta-feira, 25 de março de 2010

Brincando com regras

kViver em sociedade significa lidar com regras o tempo todo e na escola não é diferente. Mas será que desde pequeno é preciso conviver com normas? Quando se avaliam os benefícios desse trabalho, a resposta fica clara: sim. Os jogos de regras, aqueles que se jogam em grupos segundo normas pré-estabelecidas e visando um objetivo, são importantes na Educação Infantil. Além de mostrar que as restrições podem representar desafios divertidos, eles desenvolvem questões importantes, como a adequação a limites, a cooperação e a competição.

Ganhar e perder
Os pequenos jogam uns contra os outros, mas nem sempre têm consciência da competição. " Ainda não é claro que, para um ganhar, outro deve perder", "É normal, portanto, que o grupo diga que ganhou no final. " A percepção de que existe um vencedor vem aos poucos, e o professor deve intervir apenas questionando sobre o objetivo do jogo e se todos chegaram a ele. Quando a criança passa a identificar a vitória e a derrota, outras questões se colocam. É natural que ela queira ganhar e, para que isso aconteça, fatores como sorte, habilidades específicas e estratégias entram em cena.
Introduzir jogos que demandem diferentes capacidades ( domínio do raciocínio matemático, conhecimento do alfabeto, desenvolvimento motor etc.) é importante, pois os pequenos notam que há aqueles em que vencem com mais facilidade e outros que não dominam tão bem. Ao perceber a condição de ganhador e perdedor como transitória, fica mais fácil aceitar a derrota e, no caso de vitória, não desrespeitar quem perdeu.
Hora de cooperar
Ganhar é gostoso, mas você, professor,deve encontrar maneiras para que a competição não seja sempre a tônica. A alternância entre jogos cooperativos - em que não há adversários e o único objetivo é cumprir as regras propostas - e competitivos é uma boa maneira de trabalhar a noção de que jogar é mais divertido.

sábado, 20 de março de 2010

sexta-feira, 5 de março de 2010



SEM SEGREGAÇÃO

Entre a década de 1970 e 1980, em reconhecimento aos resultados deficitários da Educação Especial, as políticas e práticas em educação passaram por grandes mudanças. Entre elas, começaram a indicar a inserção dos alunos com Necessidades Educativas Especiais(NEE) nos sistemas regulares de ensino, de modo a usufluírem da companhia social menos restritiva e de oportunidades educacionais mais amplas. Surge a Educação Inclusiva, que gradualmente acabou por se estender a todo contexto educativo, público e privado, amparada por lei.
A substituição do enfoque puramente biológico de avaliação e intervenção, por uma visão que abrangesse as dimensões sociais e educativas, visou atingir uma concepção mais humanista da deficiência.
A inclusão, ainda que decorrente da integração, se diferencia desta na medida em que preconiza que não são as crianças que devem ajustar-se às exigências da escola, mas sim ela deve restruturar o sistema de educação, que se torne capaz de efetivamente cuidar de todos os alunos e não faça apenas adaptações para aceitar um grupo de alunos. A premissa maior é a de que todos têm direito a uma escola de qualidade e esta sim é que tem importante papel facilitador na integração social.
Como se vê, é importante se falar da inclusão e NEE sem lembrar da importância que a Psicopedagogia tem para que esse movimento tenha sucesso. A Psicopedagogia ficou ainda mais clara quando se passou a delinear as diferenças entre os enfoques da Educação Especial e da Psicopedagogia, já que o manejo psicopedagógico permite a realização do potencial de aprendizagem do sujeito impedido por fatores que desautorizam a aprendizagem do conhecimento, assim como o diagnóstico e a intervenção psicopedagógica promovem a melhoria das condições de aprendizagem, recuperação da auto-estima e socialização da criança. Além disso, como o conecimento tem grande importância na nossa cultura, o fracasso escolar atinge o indivíduo,a sua família e o meio social e pode gerar ou precipitar o aparecimento de problemas emocionais, comportamentais, familiares e sociais, em diferentes graus de gravidade, comprometendo ainda mais o processo de aprender.

quinta-feira, 4 de março de 2010

O que é dislexia de leitura?

Dificuldade relacionada à manutenção da atenção, compreensão e memorização e à atividade ocular durante a leitura levando a um déficit de aprendizagem.

A Dislexia de Leitura afeta pessoas de todas as idades, com inteligência normal ou superior à média e está relacionada a uma desorganização no processamento cerebral das informações recebidas pelo sistema visual.

O esforço despendido no processamento das informações visuais torna a leitura mais lenta e segmentada, o que compromete a velocidade de cognição e a memorização.

Sintomas: Dificuldades de leitura e aprendizagem que podem ou não estar associados a:
  • Déficts de atenção e Hiperatividade
  • Problemas comportamentais e emocionais
  • Dores de cabeça, enxaquecas,fadiga e outros sintomas físicos

Tratamento: A abordagem é sempre multidisciplinar, sendo que a contribuição oftalmológica é muito importante.

Cantinho do Raciocínio


O cantinho do raciocínio pode ser criado ai mesmo na sua casa. Este cantinho faz sucesso com a garotada. Nele poderá ter dominó, jogo da memória, quebra-cabeça, pecinhas de encaixe, fantoches..., os fantoches por exemplo, ajuda a desenvolver a linguagem oral. " O sucesso depende do uso que a garotada faz do espaço". Deve ser ensinado que após brincar, o local deverá ser organizado pela criança, como forma de aprendizado.


quarta-feira, 3 de março de 2010